Ladrões arrombaram uma unidade da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), que fica localizada na rua 24 de Maio, Centro, e levaram três notebooks, dois retroprojetores, um tablet, além de materiais de expediente. O furto foi constatado na manhã desta quarta-feira (19), pelos funcionários que chegaram para trabalhar e encontram gavetas e armários revirados. Esta é a quarta vez que um núcleo da DPE registra esse tipo de ocorrência.
O defensor público geral, Rafael Barbosa, lamentou o ocorrido e destacou que as unidades da DPE não têm segurança armada por conta de orçamento reduzido e o pleito junto ao Governo do Estado, para que fossem cedidos 24 policiais militares à segurança da instituição, foi negado em julho deste ano pelos deputados estaduais, que retiraram da pauta a proposta.
“Como se fôssemos tirar policiais das ruas para fazer a seguranças de defensores, o que não é verdade. Nossa intenção era solicitar, inicialmente, seis policiais e eles viriam dos órgãos que tem militares excedentes. Deveria haver uma distribuição igualitária e beneficiar a defensoria”, afirmou.
A falta de segurança, de acordo com Barbosa, deixa não só os prédios da DPE vulneráveis, mas a própria população que depende dos serviços. “Ficamos preocupados com os dados dos nossos assistidos, uma vez que todo o registro deles está nesses equipamentos que são furtados. Além disso, o atendimento também fica comprometido com esse tipo de crime. Torcemos para que os deputados coloquem em discussão essa nossa demanda por segurança. Os órgãos mais poderosos têm policiamento pago pelo Estado, por que a defensoria, que presta um serviço de suma importância à população carente, tem que pagar?”, questionou.