Integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) há mais de 20 anos, Odair Lopes Mazzi Junior, conhecido como Dezinho, de 42 anos, era um dos principais braços direitos de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder máximo da facção criminosa.
Membro da chamada Sintonia Final da Rua, Dezinho circulava entre ricaços e levava uma vida de ostentação, com direito a mansões e viagens internacionais, até ser preso em 11 de julho deste ano, em um condomínio de luxo em Pernambuco. Ele estava foragido desde 2020.
Em denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o líder do PCC é citado em um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo seu cunhado, Diego Mazzi de Aquino, de 36 anos, um operador da Faria Lima, centro financeiro na capital paulista.
Segundo o MPSP, Dezinho usa sua mulher, Carolina Mazzi de Aquino, e seus cunhados como “laranjas” na criação de empresas e compras de imóveis e gastos pessoais. Na residência do casal, quando deflagrada, a Operação Sharks apreendeu joias e relógios de luxo avaliados em R$ 2 milhões.