
O recente texto do deputado Eduardo Bolsonaro em suas redes sociais trouxe à tona a complexa questão da anistia e sua relação com o cenário político atual, especialmente no que tange ao futuro de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. A manifestação do parlamentar, de tom direto e combativo, não apenas defende a concessão de um perdão, mas também estabelece condições claras e lança acusações contra seus adversários.
A principal demanda do deputado é uma anistia “ampla e irrestrita”. Ele argumenta que qualquer outra forma de perdão seria inaceitável, pois a veria como uma ferramenta de chantagem política. Segundo ele, a intenção de seus oponentes seria utilizar uma anistia parcial para forçar seu pai a apoiar um candidato específico nas próximas eleições, o que deslegitimaria o processo.
A abordagem do filho do ex-presidente revela que a questão da anistia é tratada não como um processo legal ou de clemência, mas como um movimento estratégico no tabuleiro político. Ao anunciar que discutirá o tema com a base parlamentar do Partido Liberal (PL), o bolsonarista sinaliza que a anistia é uma pauta partidária e que buscará mobilizar apoio para sua proposta.
Além disso, o deputado conecta a anistia às sanções internacionais. Ele afirma que somente uma anistia total seria capaz de diminuir possíveis punições de outros países, alertando que seus adversários podem ser vistos como “colaboradores dos violadores de direitos humanos” caso não apoiem essa medida. Essa tática busca pressionar a oposição, associando-a a uma imagem negativa no cenário global.
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