A Justiça argentina confirmou, nesta quarta-feira (13/11), a sentença que condenou a ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão por corrupção e que a proibiu de exercer qualquer cargo público. Kirchner traça um paralelo com a prisão do presidente Lula em 2018 para se considerar vítima de uma perseguição política. Do lado de fora do tribunal, militantes da ex-presidente protestaram contra a sentença e contaram com a participação da ex-deputada brasileira Manuela d’Ávila. Cristina é da extrema-esquerda, eterna aliada de Lula e do PT no Brasil.
Existia unanimidade entre analistas, fontes dos tribunais de Justiça, militantes de esquerda e até mesmo de Cristina Kirchner de que a decisão judicial de primeira instância seria confirmada.
“O processo começou como um show e vai terminar da mesma maneira. Como sustentamos, a perseguição tem como objetivo deixar fora do tabuleiro político aqueles que lideram governos nacionais, democráticos e populares”, publicou Cristina Kirchner nas redes sociais, horas antes da leitura da sentença.
Buenos Aires chegou a inaugurar um comitê de apoio a Lula
A capital argentina sedia, nesta quinta-feira (15/02/18), a inauguração do primeiro comitê internacional de solidariedade e apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, perseguido por setores do Judiciário numa conspiração para impedir a sua candidatura à presidência da República em outubro.
O ato terá a presença do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do PT na Câmara.
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