Omar Aziz acusa Marina Silva de apresentar dados ambientais falsos e atrasar o Brasil, veja o vídeo

BR-319: Omar Aziz defende pavimentação e critica Marina Silva por entraves ambientais

Foto: Reprodução / Em Tempo

O senador Omar Aziz (PSD-AM) fez duras críticas à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, acusando-a de apresentar dados ambientais “falsos” e de atrasar o desenvolvimento do Brasil. A declaração, que gerou repercussão, levanta questões sobre a política ambiental do governo federal e a relação entre desenvolvimento econômico e preservação.

Aziz, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, argumenta que as políticas ambientais atuais, sob a liderança de Marina Silva, estariam travando o progresso de setores importantes da economia brasileira, como o agronegócio e a infraestrutura, em nome de uma agenda ambiental que ele considera excessivamente restritiva ou baseada em informações imprecisas.

A ministra Marina Silva, por sua vez, tem defendido a rigidez na fiscalização ambiental como essencial para combater o desmatamento e garantir a sustentabilidade, alinhando-se aos compromissos internacionais do Brasil em relação ao clima.

A controvérsia entre Omar Aziz e Marina Silva reflete um debate mais amplo no país sobre o equilíbrio entre a proteção ambiental e a necessidade de crescimento econômico. As acusações do senador certamente trarão à tona discussões sobre a veracidade dos dados apresentados e os impactos das decisões políticas na área ambiental.

BR-319: Omar Aziz defende pavimentação e critica Marina Silva por entraves ambientais

O senador Omar Aziz (PSD-AM) tem se posicionado veementemente em defesa da pavimentação da BR-319, rodovia que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO), e tem sido um crítico assíduo da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, a quem acusa de impor entraves burocráticos e ideológicos que estariam atrasando o desenvolvimento da Amazônia.

A BR-319, construída na década de 1970 e abandonada por décadas, é um ponto central de discórdia. Enquanto defensores como Aziz argumentam que a pavimentação é crucial para o desenvolvimento econômico da região, facilitando o transporte e o acesso a serviços para a população local, ambientalistas e a própria Marina Silva alertam para os severos impactos ambientais que a obra poderia causar. A preocupação principal é que a abertura da estrada, especialmente o chamado “trecho do meio” (não pavimentado), intensifique o desmatamento, a grilagem de terras, o garimpo ilegal e a invasão de terras indígenas na região.

Aziz, que preside a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, tem afirmado que Marina Silva apresenta dados ambientais “falsos” e que a postura do Ministério do Meio Ambiente está “atrapalhando o desenvolvimento do país”, citando mais de 5 mil obras paradas em todo o Brasil. Ele defende que o novo marco do licenciamento ambiental é essencial para destravar projetos de infraestrutura, incluindo a BR-319. O senador chegou a protagonizar embates acalorados com a ministra em sessões no Senado, cobrando agilidade nos processos de licenciamento e acusando-a de ser “inimiga dos amazonenses”.

Marina Silva, por sua vez, defende que a pavimentação da BR-319 exige uma Avaliação Ambiental Estratégica robusta e a implementação de medidas de governança para evitar a proliferação de crimes ambientais. Ela ressalta que a preocupação não é “ideológica”, mas técnica, baseada na experiência de outras rodovias na Amazônia que se tornaram vetores de desmatamento. A ministra chegou a deixar uma sessão do Senado após se sentir desrespeitada por comentários de senadores, incluindo Omar Aziz, em meio à discussão sobre a rodovia.

A discussão sobre a BR-319 e as acusações de Omar Aziz a Marina Silva ilustram o complexo dilema da Amazônia: como conciliar o desenvolvimento socioeconômico da região com a proteção de sua biodiversidade e dos povos tradicionais. A questão da BR-319 não é apenas uma obra de infraestrutura, mas um símbolo da tensão entre diferentes visões para o futuro da Amazônia brasileira.

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