Enfrentamento à Oropouche: FVS-RCP mostra expertise no combate à doença a órgão de saúde argentino

Monitoramento no Amazonas foi apresentado em formato virtual

FOTOS: Girlene Medeiros/FVS-RCP 

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) compartilhou, por videoconferência, nesta segunda-feira (30/09), a expertise de monitoramento e estratégias de combate à Febre do Oropouche com autoridades de saúde argentinas em uma iniciativa o que faz parte do projeto colaborativo de saúde dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

Durante a videoconferência, a FVS-RCP, instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), apresentou o perfil dos casos de Febre do Oropouche no Amazonas, incluindo perfil de casos, sinais e sintomas, comorbidades, além de ações realizadas pelo Amazonas no enfrentamento à doença. De 1º de janeiro a 26 de setembro, foram registrados 3.182 casos confirmados de Febre do Oropouche no estado.

A apresentação e consequente troca de conhecimento visa fortalecer as estratégias de saúde pública na região. “Compartilhar nossa experiência de vigilância em saúde para Febre do Oropouche é estratégico e também fortalecer as nossas ações de vigilância em saúde de forma robusta e colaborativa”, destaca a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim.

Entre as ações realizadas pela FVS-RCP, está a intensificação da vigilância, prevenção e controle da Febre de Oropouche e do Mayaro, via nota técnica; elaboração de ficha de notificação das duas doenças; além de orientação aos municípios quanto ao preenchimento da ficha de notificação.

O diretor de Vigilância Epidemiológica da FVS-RCP, Alexsandro Melo, acrescentou que o monitoramento incluiu encontros com unidades de Serviço de Pronto Atendimento (SPA) sobre a vigilância e notificação de casos, além de iniciativas de transparência e comunicação em saúde, como os informes epidemiológicos de arboviroses que são divulgados mensalmente.

“A estratégia para enfrentamento às doenças deve ocorrer de forma conjunta e integrada. Então, as ações envolvem vigilância epidemiológica, laboratorial, ambiental e instrumentos, como de educação em saúde e comunicação e mobilização social”, disse Alexsandro.

Pela FVS-RCP, também fez parte da videoconferência o diretor do Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), Marco Oliveira. Pelo Amazonas, também participou da iniciativa o virologista do Instituto Leônidas e Maria Deane da Fundação Oswaldo Cruz (ILMD/Fiocruz Amazônia). Os demais participantes da videoconferência fazem parte do Ministério da Saúde argentino e CDC para a América do Sul.

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