Durante uma coletiva de imprensa realizada na sexta-feira (13.set.24), o promotor de Justiça Tales Fonseca Tranin, do Ministério Público do Acre, confessou ter mantido relações sexuais com presos, sendo ao menos 20 deles. No entanto, acompanhado de seus advogados, ele negou qualquer envolvimento com facções criminosas.
A medida de afastamento foi publicada no dia 20 de agosto deste ano pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em decisão unânime, assinada pelo corregedor nacional Ângelo Farias da Costa. O motivo do afastamento está relacionado à investigação de caráter sexual que envolve o promotor.
Os encontros teriam ocorrido durante o horário de expediente, como em inspeções em unidades carcerárias. Entre os presos com quem Tranin teria se relacionado estariam membros de facções criminosas, o que levantou suspeitas de seu envolvimento com o crime organizado, algo que ele negou.
Informações divulgadas pelos jornais Metrópoles e G1 indicam que muitos dos encontros ocorreram mediante pagamento, e há suspeitas de que o veículo do promotor tenha sido utilizado por criminosos em uma tentativa de roubo. Tranin era responsável pela 4ª Promotoria Criminal de Execução Penal e Fiscalização de Presídios do Acre.
Foto: Promotor é alvo de investigações – Reprodução/Redes Sociais