O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Felipe Francischini (PSL-PR), marcou para segunda-feira a votação da proposta de emenda à Constituição (PEC) que autoriza a prisão após condenação criminal pela segunda instância do Judiciário. “Será nossa prioridade máxima na CCJ”, afirmou.
Francischini afirmou que deve ser complicado concluir a votação da PEC já na segunda e, por isso, incluiu outros itens na pauta para negociar com a oposição. “Muitos deputados só compraram voos para a noite de segunda-feira ou manhã de terça-feira”, explicou. Na quarta e quinta os órgãos públicos de Brasília deverão fechar por causa da reunião dos Brics.
Segundo o presidente da CCJ, a PEC da prisão em segunda instância será o item único na terça-feira e a intenção é negociar com a oposição para que todos os interessados possam discursar e, com isso, não obstruir a votação. “Já fiz uma sondagem e há maioria na CCJ para aprovar a admissibilidade da PEC”, afirmou.
O deputado disse que conversou com o presidente do STF, Dias Toffoli, e outros integrantes da Corte e todos entenderam que o trânsito em julgado não é cláusula pétrea da Constituição e, por isso, pode ser alterado por PEC.
O presidente da CCJ negou que a votação tenha relação com a saída do presidiário bandido Lula da prisão.
“Ele é só um condenado e, inclusive, já estava pagando sua pena na prisão”, afirmou.
Todos devemos precionar nossos deputados para votarem a favor da Pec.
Mesmo que essa pec vire lei Lula não volta para a prisão porque a lei não retroage para prejudicar a pessoa. O que pode acontecer é se depois de sancionada a lei ele vier a ser condenado em outro processo. A decisão do STF foi uma bomba que vamos conviver com seus efeitos maléfico por muito tempo.