O jornalista esportivo Léo Batista, de 92 anos, está internado no Hospital Rios D’or, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde do locutor, já que a unidade de saúde diz ao EXTRA que “tem por política não divulgar nenhuma informação sem autorização do paciente ou familiares”.
A reportagem também procurou a TV Globo, emissora que mantém contrato com o jornalista há 55 anos, mas ainda não obteve nenhuma informação. O portal “Terra” diz ter ouvido um familiar de Léo Batista, que explicou que ele estava “debilitado desde a semana passada”, mas não há uma especificação da doença.
Recentemente, Leo Batista fez uma aparição pública em outubro do ano passado durante o velório do amigo Cid Moreira. O jornalista estava bastante emocionado, optou por não falar com a imprensa e acompanhou toda a trajetória do caixão pelo Palácio Guanabara, na Zona Sul da capital fluminense.
Vida de Léo Batista virou documentário
Em junho do ano passado, o SporTV lançou “Léo Batista, a Voz Marcante”, documentário em quatro episódios que repassa a trajetória de um dos jornalistas esportivo com a carreira mais longeva. Na obra, o início da carreira aos 15 anos no sistema de alto falantes de Cordeirópolis, cidade onde nasceu no interior de São Paulo, até a chegada a televisão. Há também as coberturas marcantes, como o primeiro locutor que noticiou a morte do presidente Getúlio Vargas, em 1954.
William Bonner, Galvão Bueno, Pedro Bial, Boni, Leilane Neubarth, Luís Roberto, Tadeu Schmidt, Alex Escobar e companhia apresentam testemunhos de diferentes épocas. E há também uma preocupação em mostrar o lado pessoal de um âncora e repórter que sempre esbanjou simpatia, da bancada do Jornal Nacional aos 40 anos que cobriu o Carnaval do Rio de Janeiro no rádio e na TV. Assim como em uma cabine do Nilton Santos, estádio do Botafogo, clube de seu coração.