Compras em sites estrangeiros serão taxadas na hora da compra pelo Governo Lula do Imposto #FazUL

Dessa forma, ao realizar uma compra de R$ 300, por exemplo, a taxação seria de R$ 180. Isso deve acabar com a vantagem das varejistas estrangeiras frente ao comércio local.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abraça o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad durante evento de campanha com evangélicos (Foto: Ricardo Stuckert)

Após a polêmica sobre a taxação de compras internacionais iniciada em abril, o governo ainda não bateu o martelo quanto ao modelo de cobrança de impostos de plataformas de e-commerce como Shein, Shopee e AliExpress. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira (29/5), que um novo plano de tributação deve ser finalizado nos próximos dias. No entanto, as alíquotas para empresas e consumidores ainda não foram definidas. “Está nos finalmentes, a alíquota não está decidida ainda”, declarou.

O Ministério da Fazenda e a Receita Federal estudam uma maneira de fazer com que os impostos de produtos comercializados em sites estrangeiros sejam pagos no momento da compra, em um projeto batizado de “remessa conforme”. As companhias não devem ser obrigadas a aderir, e também não se trata de um novo imposto.

Atualmente, a cobrança é feita quando o produto estrangeiro entra no país. Porém, suspeita-se que muitas varejistas internacionais vendem os itens como se fossem para pessoas físicas, que são isentas de imposto sobre itens de até US$ 50, cerca de R$ 250 na cotação atual. O objetivo é desenvolver uma forma para que os tributos sejam pagos antes da mercadoria ser enviada ao Brasil.

Verificação detalhada

O plano consiste em um sistema de cartões que ofereça benefícios às empresas participantes. Ao aderir ao programa, as empresas receberão um “cartão verde”, que agilizará a liberação dos produtos. Já os sites que não aderirem ao programa receberão um “cartão vermelho”, e seus produtos passarão por uma verificação detalhada para identificar possíveis fraudes fiscais.

O novo modelo não altera o tributo previsto em lei nem cria taxa, mas as ações terão impacto no bolso do consumidor. Atualmente, o Imposto de Importação é de 60%, e incide sobre o valor total da compra, incluindo o produto e o frete.

Dessa forma, ao realizar uma compra de R$ 300, por exemplo, a taxação seria de R$ 180. Isso deve acabar com a vantagem das varejistas estrangeiras frente ao comércio local.

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