Botafogo sem fogo só empata com o Bangu

Depois da derrota na estreia, o botafoguense esperava uma redenção na primeira partida do clube no Nilton Santos em 2019. Nada feito. O Botafogo voltou a decepcionar e a jogar mal, desta vez diante do Bangu, pela segunda rodada da Taça Guanabara, na noite desta quarta-feira. As equipes ficaram no 0 a 0, sendo que os visitantes, com um jogador mais nos minutos finais, já que Gilson foi expulso, pressionaram e estiveram mais perto da vitória.
Agora, o Botafogo terá o clássico diante do Flamengo pela frente, já neste sábado, de novo no Niltão. Já Bangu recebe o Boavista, no mesmo dia. Ambos possuem um ponto somado no Grupo C.

DESERTO DE IDEIAS
Pouco público, quase 40ºC no termômetro e dois times com a necessidade de apagar as respectivas estreias ruins. O que deu dessa miscelânea? Um início sonolento e nada empolgante, sobretudo para os mandantes, nada criativos até a parada para hidratação – e broncas.

GOLEIROS PROTAGONISTAS
Zé Ricardo alertou para a pouca agressividade na saída de bola do Bangu, que mostrou qualidade nas poucas tentativas ofensivas. E deu certo após a pausa. Erik, no lance seguinte, roubou a bola e achou Luiz Fernando, de frente para o goleiro; Jefferson salvou. Pouco depois, foi a vez dos visitantes criarem perigo: Gatito teve que usar o pé para evitar o gol de Pingo. Tudo igual para o intervalo.

‘SOLTA O ZÉ GATINHA…’
Com o apito findando a etapa inicial, a torcida, impaciente e nada satisfeita com o que via, pediu a entrada de Alessandro, o já popular Zé Gatinha (apelido que o clube gentilmente pede para ser evitado, ao menos para a imprensa).

O FOLCLORE VIROU REALIDADE
Alvo de muitas brincadeiras nas redes sociais pelo apelido, Alessandro era uma incógnita para o torcedor, que sequer sabia se o meia seria utilizado. E Zé Ricardo, sem ver o cenário melhorar, optou pelo “xará”, levando a torcida ao delírio. No entanto, Alessandro mostrou estar fora de forma e sintonia com o restante dos companheiros.DESABAFOS NO FIM
O fim de jogo se caminhava, e o Botafogo não externava poder de fogo. Pelo contrário, o Bangu é quem passou a ganhar território, inclusive voltando a ameaçar Gatito, que permaneceu seguro para garantir, ao menos, um ponto. Nas arquibancadas, os poucos mais de 2 mil torcedores pediram “jogador” e gritaram “time sem vergonha”. E quase piorou: Gilson foi expulso quando o Bangu pressionava – por muito pouco não voltou para casa com a vitória.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui