Ministério autorizou a retomada das obras de construção de 730 moradias em Suzano (SP) e em Tabatinga (AM)

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) autorizou a retomada das obras de construção de 730 moradias em Suzano (SP) e em Tabatinga (AM). Aproximadamente 3 mil pessoas com renda familiar de até R$ 1,8 mil serão beneficiadas nas duas localidades. Com o processo de substituição das empresas e novo aporte de recursos do Governo Federal, cerca de 2,6 mil postos de trabalho diretos, indiretos e induzidos devem ser gerados.

As obras, contratadas com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), receberão mais R$ 13,4 milhões para a conclusão dos empreendimentos. “As nossas ações não pararam e não podem parar. A retomada da construção dessas moradias demonstra que o Governo Federal está preocupado em levar qualidade de vida e dignidade para essas famílias e, ao mesmo tempo, estimular a economia nos municípios. É uma orientação expressa do presidente Jair Bolsonaro”, aponta o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

No Residencial Santa Cecília, em Suzano (SP), serão concluídas 280 unidades habitacionais que devem beneficiar 1,1 mil pessoas de baixa renda. Por lá, a iniciativa federal pode gerar mais de 1,2 mil empregos.

O condomínio composto por 14 blocos foi contratado em maio de 2012, mas as obras foram paralisadas em janeiro de 2015. No mesmo ano, o residencial foi ocupado irregularmente e só reintegrado ao Governo Federal em abril de 2018. Além do processo para seleção de uma nova empresa, o MDR garantiu um aporte de quase R$ 8 milhões para a retomada dos serviços. Atualmente, o Residencial Santa Cecília está com 57% da obra executada. A construtora estima um prazo de 10 meses para a entrega das unidades.

Já em Tabatinga (AM), o residencial que leva o mesmo nome da cidade tem 450 moradias que atenderão 1,8 mil pessoas. O conjunto habitacional amazonense foi contratado em setembro de 2012. No entanto, a partir de julho de 2017, a Caixa Econômica Federal recebeu um grande volume de notificações da justiça trabalhista para o bloqueio de valores nas contas da construtora, que levaram ao atraso nas obras. Em 2018, o contrato foi rescindido.

O empreendimento está com 54% das obras executadas e a nova construtora escolhida terá o aporte de aproximadamente R$ 5,4 milhões. Há a previsão de que sejam gerados 1,4 mil empregos.

Mais investimentos

Só neste ano, o MDR autorizou a transferência de R$ 950 milhões do Orçamento Geral da União para garantir a execução do programa de habitação popular do Governo Federal. A maior parte dos recursos, R$ 682 milhões, foi destinada à continuidade das obras de 292 mil moradias para atender famílias da Faixa 1, com renda mensal inferior a R$ 1,8 mil.

Também foram entregues 105 mil residências para beneficiários do programa até o fim de abril. Desse total, 16 mil foram destinadas a famílias que mais precisam. Além disso, mais de 110 mil unidades habitacionais foram contratadas para as Faixas 1,5; 2; e 3. Elas são financiadas com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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