CUIABÁ, MT – O Plenário do Tribunal do Júri de Cuiabá foi palco de um episódio que expõe a crescente tensão entre a magistratura e a advocacia em Mato Grosso. Durante sessão presidida pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, conhecida por seu perfil rigoroso e condução firme, um vídeo registrou um embate que ultrapassou os limites processuais.
Nas imagens, o advogado de defesa reage a uma suposta declaração da magistrada que teria orientado o profissional a “mandar a OAB se danar”. A fala, segundo a defesa, teria ocorrido após o advogado exigir o cumprimento de prerrogativas previstas na Lei Federal 8.906/94.
A Dra. Mônica Perri, figura central de casos de grande repercussão no Estado, é frequentemente descrita por seu controle rígido das sessões. No entanto, para a classe dos advogados, o episódio representa uma afronta institucional. O Estatuto da Advocacia estabelece que não há hierarquia entre juízes e advogados e que o respeito deve ser recíproco.
O caso deve levar a seccional da OAB-MT a pedir providências junto à Corregedoria do Tribunal de Justiça (TJMT), uma vez que o ataque à instituição OAB é visto como um ataque ao próprio direito de defesa do cidadão mato-grossense.
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