Polícia procura último suspeito de estupro coletivo contra adolescente em Manaus

A Polícia Civil procura por Daniel Deomaris, o “Nego”, o quinto suspeito de cometer estupro coletivo contra uma adolescente de 15 anos no último dia 12 de fevereiro, em Manaus. De acordo com a polícia, ele é considerado fugitivo da Justiça e já teve a representação pela prisão preventiva na Justiça. A vítima teve o útero dilacerado e outros quatro suspeitos já foram detidos, dois deles também são adolescentes.

Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada de Apoio e Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), “Nego” foi reconhecido pela vítima e apontado pelos demais envolvidos no crime como um dos autores. “Nós não sabemos o paradeiro dele, mas estamos divulgando a imagem desse criminoso. Caso alguém tenha alguma informação sobre onde podemos prendê-los que informe a polícia pelo 181, que a sua identidade será mantida sob sigilo”, apelou à delegada.

Quem são os suspeitos

Joyce Coelho informou também que na tarde de sexta-feira (8) foram apresentados na delegacia especializada dois irmãos adolescentes que também participaram do estupro coletivo. Eles estavam acompanhados de um advogado. Por serem menores foram identificados apenas pelas iniciais dos seus nomes: A.D.S. de 15 anos de idade e U.D.S. 17 anos.

De acordo com o que foi descoberto por meio das investigações policiais, e confirmado pela delegada Joyce, os dois adolescentes são filhos de uma mulher que é conhecida no bairro como traficante de droga. A mesma seria dona de uma “boca de fumo”.

Os dois foram ouvidos na delegacia, e conforme a delegada, já orientados pela defesa, confessaram ter participado do estupro coletivo. Eles contaram que estavam na casa de Bruno Leonardo junto com Daniel Oliveira e Daniel Nego, quando Bruno chegou com a adolescente. De acordo com os infratores ela aparentava estar à vontade.

Conforme os adolescentes foi Bruno quem começou o estupro, depois os outros continuaram. Alguns estupraram a vítima mais de uma vez. U.S.D. disse que não conhecia a vítima. Ao ser ouvido, Bruno disse em depoimento que tinha combinado com a adolescente o ato. Ele negou que tenha sido um estupro. O criminoso revelou que não usou preservativo quando estuprava a adolescente.

De acordo com a delegada foi Bruno que ficou rondando a casa da adolescente depois do estupro. O traficante Daniel Oliveira, em seu depoimento negou ter participado do estupro coletivo. “Eu cheguei ir até o quarto e perguntei se ela queria ter relações sexuais comigo e ela disse que sim”, contou o traficante.

A delegada não acredita na versão contada pelos suspeitos, considerados “cruéis” pela polícia. A jovem precisou fazer cirurgia para recompor o útero e o colo uterino.

Entenda o caso

No dia 12 do mês passado, enquanto estava a caminho da escola, a adolescente de 15 anos foi abordada por um conhecido, Bruno Leonardo Evangelista, 19, na comunidade Parque São Pedro, no bairro Tarumã, Zona Oeste, que a convenceu ir até uma casa.

No local, a menina foi “recebida” por mais quatros homens que estavam ali prontos para estuprá-la. “Eu já não aguentava mais. Pensei que ia morrer ali. Eles só me deixaram sair depois que todos tinham me estuprado”, relatou a adolescente.

.

.

.

Fonte: Portal A Crítica

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor, digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui