Familiares pedem proteção policial em meio a racha no PCC

21.jan.2020 - Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder do PCC, é levado para helicóptero após ser atendido em hospital em Brasília Imagem: Sérgio Lima/AFP

Familiares de integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) têm procurado a polícia para pedir proteção por causa do racha na cúpula da facção criminosa. O conflito, considerado histórico, preocupa autoridades e já deixa um rastro de sangue em cidades paulistas.

O racha é provocado por uma disputa de poder entre Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, a maior liderança do PCC, contra antigos aliados que já fizeram parte da alta cúpula da facção. Todos estão isolados no sistema penitenciário federal.

“Familiares e comparsas desses integrantes têm procurado a polícia pedindo proteção”, afirmou o promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), em entrevista à Band.

Segundo Gakiya, que é tido como a principal referência no combate ao PCC no país, os parentes e supostos comparsas só podem receber proteção policial se colaborarem com alguma investigação.

“Eles precisam entrar no programa de proteção à testemunha. [Para isso] precisam ter uma delação ou uma informação relevante para responsabilização de outros criminosos”, disse.

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