Padrasto é preso suspeito de envenenamento de arroz que matou quatro pessoas

Uma criança de 4 anos continua internada

Francisco de Assis Pereira da Costa Francisco de Assis Pereira da Costa Crédito: TV Clube

Um suspeito pelo envenenamento que matou quatro pessoas da mesma família em Parnaíba, no litoral do Piauí, foi preso nesta quarta-feira (8). Francisco de Assis Pereira Costa era padrasto de duas vítimas e chegou a ser hospitalizado também no primeiro do ano, mas já recebeu alta.

Nove pessoas da família foram envenenadas com terbufós, substância usada em inseticidas e na fabricação do chumbinho, ao comer um baião de dois (arroz com feijão) no primeiro almoço do ano. Quatro morreram e uma criança de 4 anos continua internada.

A Polícia Civil do Piauí vai explicar mais detalhes da prisão e motivação do crime em uma coletiva às 10h. Francisco é padrasto de Francisca e Manoel, que morreram envenenados.

Veja todas as pessoas que consumiram o alimento envenenado:

  • Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis) – morto;
  • Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria) – morto;
  • Lauane da Silva, de 3 anos (filha de Francisca Maria e irmã de Igno Davi) – morta;
  • Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Lauane e Igno Davi e irmã de Manoel) – morta;
  • Uma menina de quatro anos (filha de Francisca Maria e irmã de Lauane e Igno Davi) – internada em Teresina;
  • Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel e Francisca) – recebeu alta;
  • Uma adolescente de 17 anos (irmã de Manoel) – recebeu alta;
  • Maria Jocilene da Silva, de 32 anos (vizinha) – recebeu alta;
  • Um menino de 11 anos (filho de Maria Jocilene) – recebeu alta.

A polícia diz que não há relação entre o envenenamento de agora e um outro caso que aconteceu com a mesma família, em agosto de 2024. Dois meninos de 7 e 8 anos de idade morreram após comerem cajus envenenados. Na época, uma vizinha foi presa por homicídio qualificado. Ela teria envenenado os cajus por ficar irritada com o fato das crianças pegarem as frutas no seu quintal.

 

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