PC-AM esclarece caso de uma criança que faleceu em decorrência de um suposto estupro de vulnerável

O laudo necroscópico constatou que não houve qualquer tipo de violência sexual contra a criança

A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), esclareceu, nesta sexta-feira (10/05), sobre o caso de uma criança de 2 anos que faleceu em decorrência de um suposto estupro de vulnerável cometido pelo genitor, um homem de 52 anos.

Conforme a delegada Joyce Coelho, titular da Depca, na tarde de segunda-feira (06/05), o homem teria sido supostamente flagrado em cima da criança, que chegou sem vida em um hospital com suspeita de violência física/sexual.

“Testemunhas relataram aos policiais militares que atenderam a ocorrência, que o pai da criança teria caído sobre ela e, em seguida, passado mal. Diante dos fatos, foi instaurado um Inquérito Policial (IP) e depois soube-se que durante a lavratura do procedimento, o homem foi a óbito em unidade hospitalar”, disse a delegada.

De acordo com a titular, em continuidade às investigações, na quinta-feira (09/10), a equipe policial da Depca obteve ao laudo necroscópico, que constatou que não houve qualquer tipo de violência sexual contra a criança.

“As partes íntimas da criança inclusive estavam íntegras. Ou seja, se trata de uma fatalidade, uma vez que o seu genitor era um homem doente, que fazia hemodiálise três vezes por semana, e sofreu um desmaio no momento do fato, caindo com todo o seu peso por cima da vítima e da outra filha biológica, uma criança de 6 anos”, explicou.

Segundo a delegada, se trata de uma morte acidental por asfixia mecânica, não havendo nenhum indício de violência sexual. O homem, ao cair em cima dela, fez muito peso sob o tórax da criança, que perdeu muito sangue pelo nariz, ocasionando o seu óbito ainda na hora do fato.

“A gente chama atenção para esse fato, até para que possamos ser mais prudentes ao disseminar uma notícia, pois da mesma forma que nos indignamos que vitima uma criança, também precisamos garantir os direitos humanos daquela pessoa que está sendo apontada como agressor”, alertou a autoridade policial.

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