Tenente da PM é acusado de matar colegas em Manaus

Discussão dentro de veículo acaba em morte de sargento e cabo, e deixa ferido major.

Dois policiais militares foram mortos a tiros de pistola PT 40 (arma de uso exclusivo das policias), um major está ferido em estado grave e um civil também foi baleado, tudo resultado do saldo de uma discursão dentro de um Voyage, de cor e placas não informado, que trafegava na Rua Francisco Queiroz, no Manoa, Zona Norte de Manaus.

O fato ocorreu na madrugada deste sábado (5), por volta de 1h45 e resultou na morte do sargento Elizandro e o cabo Grasiano Negreirs, e no ferimento do major Lurdenilson Lima de Paula, de 40 anos e um civil identificado apenas por Robson, que seria funcionário do mercadinho do cabo PM.

Policiais assassinados

O tenente, Joselito Pessoa, preso em flagrante por policiais militares da Força Tática é acusado de ser o autor dos disparos que mataram os dois militares e feriu o major e um civil. O oficial foi apresentado no 6º Distrito Integrado de Polícia, mas depois foi transferido para o Diretoria de Disciplina e Justiça (DDJ), no Comando Geral da Polícia Militar, onde presta depoimento.

Cabo Grasiano e o sargento Elizandro morreram dentro do veículo onde estavam os dois oficiais e um civil
De acordo com fontes do Fato Amazônico, o tenente disse aos policiais militares que tratou de uma emboscada, mas a versão dele acabou sendo desmentida pelo major Ludernilson, que estava dentro do Voyage, e foi levado ao Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, onde consciente disse que o tenente J. Pessoa, que estava no banco de trás do carro, depois de uma discursão e efetuou os disparos a queima roupa contra os colegas de farda.

O crime

Uma das versões é de que houve um desentendimento no interior do veículo e o tenente J Pessoa fez um disparo na nuca do sargento Elizandro, que estava na direção do veículo e com isso perdeu a direção. Em seguida disparou também na cabeça do cabo Grasiano que se encontrava juntamente com o tenente no banco de trás do Voyage.

Na mesma ação, o tenente atirou contra o major Ludernilson. Ao ser preso por policiais da Força Tática o J. Pessoa afirmou que um veículo atirou contra o Voyage que eles estavam, mas os policiais estranharam não ter uma marca de tiro no carro e conduziram o oficial ao 6º dip.

Portal Fato Amazonico

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