AMAZONAS – Nesta segunda-feira (4), o Amazonas vai receber do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Certificado de Estado Livre da Febre Aftosa, um título esperado há 63 anos pelo Estado.
A certificação foi comemorada pelo presidente da Assembleia Legislativa (Aleam), deputado David Almeida (PSD), já que, durante seu governo interino de cinco meses, ele determinou o cumprimento da meta exigida pelo Mapa, de vacinar todo o rebanho bovino até 31 de agosto e ampliou o contingente de técnicos da Adaf, para que a meta fosse atendida.
À frente da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), o ex-prefeito de Humaitá, Dedei Lobo, acompanhou todo o processo e afirmou que no período do governo interino de David Almeida cerca de 1,2 milhão de cabeças de gado do estado foram vacinados. “Os estados brasileiros que ainda não estavam livres da febre aftosa eram o Amazonas, Roraima e Amapá”, apontou.
A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf), ligada ao sistema Sepror, priorizou a vacinação do gado contra a febre aftosa e Dedei Lobo explicou que a certificação só se tornou possível porque David Almeida deu a ordem para o aumento do efetivo técnico na Adaf, entre outras mudanças. “O controle de trânsito animal, as barreiras de vigilância, o aumento do efetivo de recursos humanos, com a programação de concurso público para contratação de engenheiros agrônomos, veterinários e técnicos agrícolas e a melhoria da estrutura física dos escritórios da Adaf no interior, além da compra de veículos novos e materiais para a efetiva vacinação do gado, contribuíram definitivamente para que conquistássemos essa certificação”, explicou.
Com o Certificado do Mapa, o Amazonas vai buscar agora o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
“Com a certificação internacional, o rebanho amazonense ganha maior valor de mercado, com o aumento do valor da arroba do boi”, explicou Dedei Lobo, elencando ainda que os pecuaristas locais estarão livres para importar matrizes e reprodutores de alta genética, melhorando geneticamente o rebanho amazonense; a melhoria genética torna as matrizes mais produtivas e o gado de corte se torna mais robusto e de melhor qualidade e, por fim, com o Amazonas livre da febre aftosa, o Ministério da Agricultura vai começar a parar de vacinar o rebanho porque está sendo verificado que não existe mais o risco da febre aftosa no rebanho amazonense e brasileiro”, listou ele.
“Esse salto de qualidade, o Amazonas deu no governo David Almeida”, assegurou Dedei Lobo.