‘Como pode tanta crueldade?’, questiona deputada Alessandra Campelo ao falar sobre estupro de bebê recém-nascida em Tapauá

Foto: Miguel Almeida

A deputada estadual Alessandra Campelo (Podemos) se mostrou perplexa e indignada ao comentar na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas sobre o absurdo registro de um estupro de uma criança de 5 dias de vida no município de Tapauá. O suspeito já foi preso pela Polícia Civil e foi transferido para Manaus.

“Esse caso de Tapauá contra um ser humano, uma criança de 5 dias de vida, uma recém-nascida, como pode tanta crueldade?”, questionou a Procuradora da Mulher, ainda sob o efeito dos detalhes do crime que deixou o Amazonas e o Brasil inteiro em choque. “O homem dilacerou a vagina da criança. Ficou cortada, sangrando e o réu confesso é avô”, continuou a parlamentar.

Alessandra disse que tomou conhecimento do caso ainda na sexta-feira (10/05). Na segunda-feira (13/05), a deputada e sua equipe da Procuradoria da Mulher atenderam on line os familiares da vítima. O órgão está dando acompanhamento social, jurídico e psicológico aos pais e à avó da bebê, reforçando o atendimento já prestado pela Prefeitura Municipal de Tapauá.

Depois do pronunciamento na tribuna, a deputada seguiu para a Delegacia Geral, onde a Polícia Civil do Amazonas concedeu entrevista coletiva para dar detalhes sobre a investigação que culminou com a prisão do avô da recém-nascida. A deputada enfatizou as estatísticas sobre violência sexual no País e destacou o papel da imprensa no combate a esse tipo de crime.

“No Brasil acontece um estupro a cada 8 minutos e isso é algo muito alarmante. A imprensa tem um papel muito importante: quando a gente divulga e expõe um caso como esse é para a sociedade toda ficar escandalizada”, disse a Procuradora da Mulher.

Além do acompanhamento psicossocial e jurídico, a deputada Alessandra garantiu que o Poder Legislativo estará vigilante em todas as fases do processo e que pessoalmente só vai descansar quando o suspeito for julgado.

“A gente vai acompanhar o caso aqui e na Justiça para garantir que ele seja mantido preso e que ele seja condenado no maior nível permitido pela legislação brasileira”, finalizou Campelo, elogiando ainda a Polícia Civil pela celeridade na elucidação do caso.

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