Coronel nega que reunião na Asa Norte era para redigir carta pró-golpe

A investigação da possível trama pelo golpe de Estado colocou um salão de festas da Asa Norte na mira da Polícia Federal. Os agentes questionaram o coronel Cleverson Ney Magalhães, da reserva do Exército, sobre uma possível elaboração de carta pró-intervenção militar em um salão de prédio da SQN 305.

Os detalhes do depoimento de Cleverson vieram à tona após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubar o sigilo desse e outros esclarecimentos prestados por militares e civis em inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado planejada durante o governo de Jair Messias Bolsonaro (PL). Entre questionamentos da PF e respostas do coronel Cleverson, o salão de festas do prédio da SQN 305 foi citado seis vezes.
Os agentes da Polícia Federal questionaram, principalmente, sobre aquele ter sido o local onde foi elaborada a Carta ao Comandante do Exército de Oficiais Superiores da Ativa, em novembro de 2022. O texto, que circulou em grupos bolsonaristas na época, não tinha assinaturas, mas passou a ser viralizado como petição pró-golpe, com frases como “nossa nação sabe que seus militares não a abandonarão”.

Foto: Rafael Ferreira/Metrópoles

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