Após choro de Wilson Lima, Amazon anuncia apoio ao Pará

O investimento de US$ 16,3 milhões (cerca de R$ 80,2 milhões) no combate ao desmatamento na Amazônia brasileira no Pará.

A Amazon anunciou que está investindo em uma nova iniciativa chamada Aceleradora de Agrofloresta e Restauração por meio do Right Now Climate Fund. Em parceria com a The Nature Conservancy, o objetivo da Aceleradora é recuperar áreas degradadas para melhorar a qualidade de vida das comunidades locais ao mesmo tempo em que remove carbono da atmosfera.

A iniciativa agroflorestal e de recuperação inicia suas atividades no estado do Pará, que abriga 9% das florestas tropicais do mundo. O Pará, que faz parte da floresta amazônica, está enfrentando níveis inéditos de desmatamento: o estado perdeu mais de 1.300 hectares de florestas por dia no último ano. A Amazon e a The Nature Conservancy estão trabalhando ao lado das comunidades locais não só para recuperar a floresta tropical nativa por meio da Aceleradora, mas também para oferecer uma fonte mais sustentável de renda para milhares de produtores do Pará.

Removendo carbono e liderando por meio da ciência

Segundo relatórios recentes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, as Soluções Baseadas na Natureza podem desempenhar um papel importantíssimo para evitar os piores efeitos das mudanças climáticas, como um complemento a outras medidas para reduzir as emissões de carbono. A Amazon acredita que as soluções criadas com base na natureza, sejam elas de conservação, recuperação ou fortalecimento da gestão fundiária, são um complemento aos seus esforços para descarbonizar as próprias atividades da empresa.

Essas soluções aumentam o armazenamento de carbono ou reduzem as emissões dos gases de efeito estufa nas florestas, pântanos, pradarias, fazendas e ecossistemas marinhos. Elas também podem gerar outros benefícios, como a conservação de habitats da vida selvagem, a proteção da biodiversidade, a melhoria da qualidade da água e a redução do risco de enchentes. Todos esses benefícios também ajudam a melhorar o bem-estar das comunidades locais.

Como parte de seu compromisso The Climate Pledge, a prioridade da Amazon é continuar inovando e investindo na descarbonização de seus negócios. Além de ter comprado cem mil veículos elétricos para sua rede logística de entregas nos Estados Unidos, a Amazon é a empresa que mais consome energia renovável no mundo. No Brasil, em parceria com a startup To Do Green, operamos a entrega de milha final com 100% de frota elétrica em 3 municípios paulistas, que servem como piloto para avaliar formas de escalar o uso de veículos emissão zero. Quanto à energia, em 2025 operaremos no Brasil com 100% de energia renovável.

A Amazon também está investindo em Soluções Baseadas na Natureza para além de sua cadeia de valor por meio do Right Now Climate Fund, que apoia o Acelerador e outros projetos de remoção de carbono com abordagens fundamentadas na natureza.

Além disso, por meio da Coalizão LEAF, uma iniciativa público-privada recentemente anunciada, criada para mobilizar pelo menos 1 bilhão de dólares a fim de proteger as florestas tropicais do planeta, a Amazon e outras parceiras estão atuando para controlar o desmatamento tropical e reduzir a quantidade de carbono liberado na atmosfera.

Apoio aos produtores locais e recuperação das florestas

Representantes da Bezos Earth Fund, fundo filantrópico de Jeff Bezos – dono da Amazon, anunciaram um investimento de US$ 16,3 milhões (cerca de R$ 80,2 milhões) no combate ao desmatamento na Amazônia brasileira. O comunicado foi feito na sexta-feira, 01, na COP 28, em Dubai, e vem pouco tempo depois de uma cobrança pública feita pelo governador do Amazonas de que a gigante norte-americana utiliza o nome do estado brasileiro sem pagar nada por isso.

Nosso time trabalha lado a lado com a The Nature Conservancy e outras organizações da sociedade civil no Acelerador, ajudando pequenos produtores a recuperarem pastos degradados pela pecuária extensiva, garantindo que voltem a ser floresta nativa ou através de iniciativas agroflorestais.

O Acelerador também oferece aos produtores uma renda sustentável por meio do comércio de cacau e de outros cultivos. Ele ajudará 3 mil produtores e recuperará cerca de 20 mil hectares – uma área aproximada a da cidade de Seattle, nos Estados Unidos – em até 3 anos. A iniciativa visa remover até 10 milhões de toneladas de dióxido de carbono da atmosfera até 2050, o que equivale a um ano das emissões advindas de 2 milhões de carros em circulação.

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