BRASIL – Os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Roberto Requião (PMDB-PR), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Telmário Mota (PDT-RR) irão à Venezuela se contrapor à visita dos senadores de oposição.
O Comitê contra tortura da ONU fez recentemente um relatório alertando para o estado de exceção que a Venezuela vive.
“Esses atos incluem espancamentos, choques elétricos, queimaduras, asfixia, violação sexual e ameaças” para obter “informações, punir e extrair confissões”.
O Comitê também lamenta as alegadas “detenções arbitrárias” pelas forças de segurança durante os protestos antigovernamentais.
Segundo a agência, entre as 3.306 pessoas detidas durante as manifestações na Venezuela, muitas foram presas sem ordem judicial, incluindo os adversários políticos Leopoldo Lopez e Daniel Ceballos.”
Vamos ver o que os nobres senadores dirão sobre isso, ou sobre o racionamento de alimentos, ou sobre a estatização de supermercados e açougues, ou sobre a implantação de controle biométrico para a retirada de alimentos.
Em maio de 2015
O Senado aprovou moção que cobra do Itamaraty providências contra o governo da Venezuela por descumprimento do protocolo de Ushuaia, assinado pelos membros do Mercosul, se comprometendo com a defesa da democracia. Também ficou definida a criação de uma comissão de senadores para ir a Caracas, capital do país, para verificar as denúncias de violação dos direitos humanos na prisão dos líderes oposicionistas Leopoldo López e Antônio Ledezma.
Senadores do PT, PC do B e PSOL, que apoiam o governo de Nicolás Maduro, protestaram contra a aprovação e a formação da comissão, e afirmaram que não houve uma solicitação da presença dos senadores brasileiros. Mas o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) lembrou que houve, sim, um convite feito pelas esposas dos dois prefeitos presos.