OMS diz que CoronaVac apresenta resultados inferiores aos demais produtos e Ministério da Saúde ja estuda a terceira dose #BolsonaroTinhaRazão

Coronavac

Em sua avaliação semanal sobre o estado da pandemia da covid-19 pelo mundo publicado nesta quarta-feira (28), a OMS (Organização Mundial da Saúde) destacou o resultado positivo da eficácia das vacinas depois de mais de seis meses de campanhas de imunização, ainda que dúvidas existam sobre o impacto das variantes. Mas, em seu mapeamento dos estudos internacionais sobre os diferentes imunizantes e sua eficácia em “cenário do mundo real”, a agência traz dados indicando que a CoronaVac apresenta resultados inferiores aos demais produtos.

Até hoje, os dados apenas se referiam aos testes realizados pela empresas e monitorados por agências nacionais e internacionais. Mas com mais de seis meses de campanhas de vacinação, os primeiros estudos mais completos são apresentados sobre o impacto dos imunizantes na vida cotidiana de milhões de pessoas. A OMS já chancelou a CoronaVac, que inclusive passou a entrar na rede de distribuição global e é considerada como eficiente o suficiente e segura para ser aplicada. Não há qualquer plano da agência de rever tal status, e acordos têm sido fechados com a Sinovac, a produtora da vacina.

O documento da agência internacional cita um estudo realizado no Brasil e liderado pelo pesquisador Otavio Ranzani. Nele, constata-se de forma positiva que a vacina está relacionada com a redução de casos de covid-19, queda de hospitalização e redução de mortes em idosos acima de 70 anos de idade em locais onde há transmissão extensa de Gamma. O estudo indica que ela é apenas efetiva com uma segunda dose e que a eficácia cai com idade cada vez mais avançada. No geral, a CoronaVac apresentou 41% em eficácia contra covid-19 sintomática, 71% contra mortes e 59% contra contra hospitalização.

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Jamil Chade

 

Queiroga diz que governo fará estudo sobre terceira dose para a CoronaVac

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou que o governo vai começar uma pesquisa para avaliar a necessidade de uma possível terceira dose da vacina CoronaVac.

O estudo, em pareceria com a Universidade de Oxford, deve começar na semana que vem, com 1200 participantes, moradores das cidades de São Paulo e Salvador, que tomaram as duas doses da CoronaVac há mais de seis meses.

Em Junho Bolsonaro criticou a Coronavac

O presidente Jair Bolsonaro criticou a CoronaVac, vacina mais usada no país contra a Covid-19 até o momento, e voltou a defender o uso de medicamentos como a ivermectina contra a doença.

“Vocês estão vendo que essa vacina CoronaVac está com problemas em alguns países do mundo, como por exemplo o Chile, entre outros. No Brasil não está sendo diferente. A gente vê notícias de asilos, por exemplo, que têm dezenas de idosos que tomaram as duas doses, depois de algum tempo, as pessoas são infectadas e entram em óbito”, disse Bolsonaro em sua transmissão semanal ao vivo pelas redes sociais.

“Se você tomou a vacina CoronaVac e por ventura venha a ser infectado, procure um médico, quem sabe você pode iniciar o tratamento precoce”, afirmou, fazendo referência ao chamado tratamento com remédios.

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