Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil: FCecon alerta para os sintomas

No Amazonas, 200 novos casos devem ser registrados este ano, segundo o Inca

Foto: Arquivo / FCecon

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), unidade vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), alerta aos pais, mães e responsáveis por crianças e adolescentes para os sintomas do câncer nesta faixa etária. No domingo (23/11), é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil.

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), este ano, o Amazonas deve registrar 200 novos casos da doença. Em todo o Brasil, são esperados 7.930. Os tipos mais frequentes de câncer infantojuvenil são as leucemias, os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) e os linfomas. Além desses, há tumores que atingem as glândulas adrenais, localizadas na parte superior do rim, músculos e ossos, dentre outros.

De acordo com a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, para um diagnóstico precoce, é recomendado levar as crianças e adolescentes para consulta com médico pediatra anualmente.

Segundo a médica oncopediatra da FCecon, Jeanne Medeiros, dores de cabeça, vômitos, febres persistentes, dentre outros sintomas inespecíficos e comuns a outras doenças da infância, devem chamar a atenção para a suspeita de câncer infantojuvenil. Os cuidadores das crianças e adolescentes devem estar atentos.

“Apesar da incidência ser inferior à dos adultos, grande é o impacto familiar e social frente ao diagnóstico da doença em estágio avançado. Por isso, é dever de toda a sociedade ficar atenta a sinais e sintomas que se repetem e que levam as crianças a idas repetidas ao serviço médico de urgência, pois o diagnóstico precoce é a única arma para a melhoria das taxas de cura”, afirma Jeanne Medeiros.

Atendimento

Quando há a confirmação da doença, o paciente é tratado na Fundação Cecon, em caso de tumores sólidos, e na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam) nos casos de neoplasias hematológicas, como as leucemias e linfomas.

Na Fundação Cecon, o tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, a depender do tipo e estágio da doença.

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